quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Revisão de Medida Provisória foi tema de reunião na Assembléia Legislativa


Na quarta-feira (17), representantes do Grito da Terra e da Comissão Estadual de Endividamento Rural estiveram reunidos na presidência da Assembléia Legislativa para discutir a revisão da Medida Provisória que tramita no Congresso Nacional e que suspende prazo para cobrança de dívida de produtor rural da região Nordeste.

Em vigor desde 31 de dezembro de 2015, a MP 707 não atende 95% dos produtores rurais do Rio Grande do Norte que contraíram financiamento de 2006 para cá e estão com ações na Justiça.

Participaram da reunião, representando os movimentos sociais, a presidente da Comissão Estadual do Endividamento Rural, Joana D´Arc Pires; o Secretário Geral da Fetarn, Francisco de Assis; o produtor rural, Euzébio Maia e o presidente da ANORC, Alexandre Chaves.

O deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB), ressaltou que a temática da seca e o setor primário da economia fazem parte da pauta permanente da casa. “Temos uma situação atípica. Estamos há mais de quatro anos convivendo com a seca. E nosso objetivo é unir a bancada do Nordeste para falar mais alto sobre as consequências dessa situação. Externamos nossa total solidariedade e empenho para reverter a MP em prol do produtor rural potiguar”, disse Ezequiel Ferreira.

Além de Ezequiel Ferreira, que preside a Frente Parlamentar de Combate a Seca, estiveram presentes na reunião os presidentes da Frente Parlamentar da Água, deputado Galeno Torquato (PSD), da Frente Parlamentar de Incentivo aos Produtores Rurais, deputado Hermano Morais (PMDB), além dos deputados Nélter Queiroz (PMDB), que agendou o encontro, Gustavo Fernandes (PMDB) e José Dias (PSD).

 “A MP ganhará relatoria nos próximos dias. Queremos que seja um nordestino sensível ao nosso problema. E no dia 20 de maio estaremos em Brasília para visitas aos deputados e senadores e para participar do Grito da Terra organizado pelos nove estados nordestinos”, explicou Joana D´Arc.

Com informações do Blog Política em Foco

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